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Dívidas de empresas e famílias atrasam recuperação da economia

15/12/2016
O endividamento das empresas e das famílias é o grande responsável pelo atraso na recuperação da economia, disse nesta quarta-feira (14/12) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. \nEle afirmou que a demora na tomada de medidas para enfrentar uma crise que dura dois anos tornou mais longo o processo de recuperação. Ele reafirmou que a economia voltará a crescer em 2017, principalmente a partir do segundo semestre.\n“Esse é o padrão no mundo todo. Se uma crise é enfrentada rapidamente, com as famílias e as empresas com situação financeira em ordem, o país se recupera logo. \nA crise atual começou em 2014, mas só começou a ser combatida em 2016, quando havia muitas empresas afetadas e gente demitida”, explicou o ministro em seminário promovido pelo jornal Correio Braziliense.\nO ministro disse que a demora para as famílias e as empresas normalizarem a situação financeira levou ao atraso na recuperação econômica. \nEle, no entanto, ressaltou que os problemas foram herdados do governo anterior e considerou um bom sinal o fato de o endividamento das famílias estar caindo.\n“A reorganização empresarial e do parque produtivo não acontece do dia para a noite. As famílias que ficaram endividadas começam a diminuir as dívidas. Por um lado, é uma boa notícia que o total de endividamento das famílias caindo. Por outro, é uma notícia ruim porque elas ainda não estão consumindo”, declarou.\nMeirelles reafirmou a projeção apresentada na terça-feira (13/12) de que, na comparação entre o quarto trimestre de 2015 e o quatro trimestre de 2016, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) crescerá 2,8%. \nPara o ano inteiro, no entanto, a pasta estima expansão de apenas 1%, por causa do carregamento da crise deste ano nos primeiros meses de 2017.\nDe acordo com o ministro, a recuperação do emprego começará um pouco mais tarde, por volta do meio do ano. \nEle considerou que a aprovação da emenda constitucional que introduz um limite de crescimento para os gastos públicos é uma medida histórica, que representa apenas a base para o início da recuperação econômica, ao trazer mais confiança para empresários e investidores.\n“Estamos enfrentando [a crise] bem e com sucesso. A PEC [proposta de emenda constitucional] do teto dos gastos foi aprovada, a reforma da Previdência foi apresentada no Congresso. Temos medidas aprovadas recentemente, como a lei de governança das estatais, com efeito no médio e no longo prazo, e a reforma da legislação do pré-sal, que desobriga a Petrobras de investir em todos os campos”, acrescentou o ministro.\nFGTS PARA PAGAR DÍVIDAS\nMeirelles confirmou nesta quarta-feira (14/12) que o governo estuda flexibilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), permitindo o uso de parte dos recursos para o pagamento de dívidas. \nSegundo Meirelles, a questão será definida nesta quinta-feira (15/12), antes do anúncio previsto de medidas de estímulo à economia.\n“Estamos estudando, sim, a questão do FGTS, se é realmente justificável e quais os impactos econômicos de se permitir que o trabalhador use uma parcela para pagar dívidas de alto custo. Toda essa relação de medidas será discutida e decidida amanhã com o presidente da República. A mesma coisa em relação à regularização de débitos tributários”, declarou, referindo-se à possibilidade de novo Refis, programa que facilita o pagamento de dívidas das empresas com o Fisco.\nMeirelles falou a jornalistas após um almoço com a bancada do PSDB no Senado. Segundo o ministro, no encontro, houve a programação de um esquema de trabalho entre a equipe econômica e o partido da base aliada, prevendo “consultas e sugestões constantes”.\nPara o ministro, a aprovação em segundo turno da PEC do Teto de Gastos pelo Senado ontem (13) demonstrou que a agenda de reforma econômica continua forte apesar da crise política. A PEC vincula os gastos públicos à inflação do ano anterior por um período de 20 anos.\n“Evidentemente [a crise] pode, de um lado, aumentar a incerteza. Mas, por outro, a aprovação da PEC mostra que a agenda continua forte, imperturbável e seguindo o cronograma. Hoje os mercados estavam relativamente calmos por causa da aprovação da PEC”, afirmou Meirelles.\nO ministro também demonstrou confiança na aprovação da reforma da Previdência, enviada pelo governo ao Congresso este mês. Na avaliação dele, debater os termos propostos pelo governo é “legítimo”. A reforma formatada pelo Planalto prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e um tempo mínimo de contribuição de 25 anos.\n“Esse tipo de reforma não se faz sem debate. Em dito isso, a avaliação que recebi dos senadores é que esse debate seguirá normalmente. O senso de responsabilidade dos congressistas em relação à situação do país e, principalmente, da insustentabilidade do presente ritmo dos gastos públicos é o que vai prevalecer neste momento”, disse o ministro da Fazenda.

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